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Cachoeira

Cachoeira

A capital histórica do recôncavo baiano!

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Cachoeira

Conheça Cachoeira, a capital histórica do recôncavo baiano!

 

​A antiga cidade de Cachoeira no Recôncavo Baiano possui conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo IPHAN desde 1971. Repleta de casarões coloniais e igrejas seculares, suas ruas e ladeiras atravessaram o tempo e uma simples caminhada por elas se torna um incrível passeio. 

 

A cidade fica às margens do belo rio Paraguaçu e faz fronteira com a vizinha São Félix, separadas apenas pela ponte metálica Dom Pedro II.

 

A zona rural de Cachoeira reserva algumas preciosidades, estradas de barro que se comunicam com ruínas de antigos engenhos e pequenas igrejas dos áureos tempos do açúcar no Brasil Colonial.

 

Há também presença de muitas comunidades quilombolas que guardam tradições da época dos escravizados. Conhecer Cachoeira é  uma linda aventura recheada de histórias e a rara beleza da sua arquitetura e paisagem natural composta de Mata Atlântica, fazendas e o extraordinário rio Paraguaçu.  

 

No mês de agosto acontece a tradicional festa da Boa Morte, liderada pela Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte, uma confraria religiosa afro-católica que, na sua origem e por muito tempo, foi responsável pela alforria de inúmeros escravizados. 

 

A festa acontece há mais de 200 anos e é considerada Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010. O evento dura quase uma semana e envolve diversos elementos culturais da região, como o samba de roda e a capoeira.

 

Um pouco da história de Cachoeira nos primórdios da colonização

 

Antes dos portugueses, a partir de 1501, os franceses já conheciam o Rio Paraguaçu, e costumavam fazer escambo de pau brasil com os indígenas que habitavam a região, estabelecendo uma espécie de feitoria em uma ilha centralizada até hoje conhecida como Ilha dos Franceses.

 

Em 1526, uma expedição portuguesa de patrulhamento liderada por Cristóvão Jacques adentrou no Paraguaçu pela Baía de Todos os Santos e em combate, afundou três naus francesas nas imediações da Ilha dos Franceses.

 

Cachoeira era habitada por indígenas jaraguá, do grupo Paiaiá, que foram dizimados em 1558 quando Mem de Sá conquistou o Paraguaçu, destruindo aproximadamente 130 aldeias indígenas que impediam a presença do colonizador. A colonização baiana dependia da ocupação das terras para a construção de engenhos de açúcar. 

 

A partir de 1565, a família Rodrigues Adorno composta descendentes mestiços de Caramuru, empreendeu muitas guerras contra os indígenas. No final do séc. XVI, os irmãos Álvaro Rodrigues Adorno, Gaspar Rodrigues Adorno e Rodrigo Martins Adorno, bisnetos de Caramuru, pacificaram a região do Paraguaçu, ficando as terras de Cachoeira em posse de Álvaro Rodrigues Adorno.

 

Seu filho Afonso Rodrigues Adorno ainda empreendeu guerras contra os naturais no início do séc. XVII, remodelando a capela de Nossa Senhora do Rosário, construída entre 1595 e 1606, e a casa construída por seu pai, ambas como fortificações equipadas para a luta contra os indígenas. 

 

Com a construção da nova Igreja Matriz de Nª Sª do Rosário, a antiga capela foi entregue à confraria de São Pedro dos Clérigos e depois abandonada. Em 1872, os músicos da cidade sediaram na capela a Irmandade de Nª Sª da Ajuda, dando novo nome à mesma, que é pedra angular na formação da cidade de Cachoeira.

 

No final do século XVI, existiam cerca de cinco engenhos na região. Mais de cem anos depois, em 1693, foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, que recebia senhores de engenho e comerciantes. Além de ser grande centro açucareiro, nas terras próximas à vila se desenvolveram outras culturas, entre elas a do tabaco (fumo).

 

A Cachoeira de hoje possui dois distritos além da cidade sede: Belém de Cachoeira e Santiago do Iguape, e sua zona rural é repleta de ruínas de antigas igrejas e engenhos, além de igrejas, capelas e casas grandes ainda de pé, um acervo histórico extraordinário que precisa ser conservado e merece a visita do turismo histórico e cultural.

 

Entenda a estrutura de Cachoeira 

 

A "capital" do Recôncavo Baiano possui pousadas charmosas que funcionam em antigos casarões coloniais, no centro da cidade e na orla do rio Paraguaçu. Destaque para a Pousada Convento do Carmo, onde os turistas poderão dormir nos quartos onde viveram os frades carmelitas descalços. 

 

Em termos gastronômicos, a cidade possui alguns bons restaurantes situados na orla do Rio Paraguaçu, mas a sua zona rural também oferece maravilhas da gastronomia regional, especialmente as comunidades quilombolas, com temperos e sabores que descendem da ancestralidade indígena, escravizada e portuguesa.

 

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