Chapada Diamantina

Chapada Diamantina, conheça o paraíso das trilhas no Brasil!

 

A Chapada Diamantina é uma região serrana situada no centro do estado da Bahia que engloba 24 municípios. Com 38 mil km² de planalto, possui nascentes de importantes rios como o Paraguaçu, o Jacuípe e o Rio de Contas, além de abrigar alguns dos picos mais altos do país, como o Barbado, o Itobira e o Pico das Almas. 

 

Suas paisagens fantásticas são compostas por ecossistemas que incluem caatinga, mata atlântica, centenas de cânions extraordinários, imponentes cachoeiras e biodiversidade riquíssima.

 

No centro da Chapada Diamantina se encontra o  Parque Nacional da  Chapada Diamantina, um dos destinos mais procurados da América do Sul quando se trata de ecoturismo e turismo de aventura. O parque foi criado em 1985, possui área de 152 mil hectares e está localizado entre as cidades de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Mucugê e Ibicoara.

 

Aproximadamente 6 milhões de turistas visitam o parque anualmente, em busca de trilhas, cachoeiras, águas azuis e mirantes de tirar o fôlego. Tudo isso tendo como pontos de partida algumas das cidades coloniais mais bonitas do Brasil, a exemplo de Lençóis, Mucugê e Andaraí. São lugares que remontam ao período áureo da extração do diamante entre os séculos XVIII e XIX.

 

Um pouco da história da Chapada Diamantina

 

Pinturas rupestres datadas de até 12 mil anos atrás estão espalhadas em diversos sítios arqueológicos da Chapada Diamantina e dão conta da ocupação pré-histórica na região, que vem sendo estudada por cientistas de universidades brasileiras e internacionais.

 

Pouco antes da chegada dos portugueses, a região era habitada por diversas etnias oriundas do tronco linguístico macro-jê, a exemplo dos payayás, dos guerens, dos cariris e dos maracás.

 

A partir de 1673, com os povos indígenas terrivelmente massacrados pelos bandeirantes paulistas, o Governo Provincial da Bahia iniciou a distribuição de terras a leste da Chapada Diamantina e poucos anos depois, entre os rios Paraguaçu e de Contas. Já na última década do séc. XVII, toda a Bacia do Paraguaçu estava doada a proprietários privados, incluindo a zona de Lençóis.

 

O processo de colonização do interior se deu com o início do Ciclo da Mineração, a começar pela descoberta do ouro entre Minas Gerais e Bahia a partir de 1701, sendo  a região de Jacobina, no norte da Chapada Diamantina, um dos seus veios principais.

 

Em fins de 1839, um explorador mineiro descobriu diamantes no noroeste da Chapada Diamantina e, cerca de um ano depois, são feitas novas descobertas em Santo Inácio e Morro do Chapéu. Mais adiante, a família Grota passou a garimpar diamantes na Serra das Aroeiras, sendo este o maior centro de mineração diamantífera da Bahia, até setembro de 1844, quando foi encontrado diamante em Mucugê.

 

Os diamantes até então eram pequenos e de pouco valor, enquanto os do Rio Mucugê eram abundantes, com boa qualidade e peso. Desde então, ocorreu uma corrida sem precedentes para aquela região, despovoando-se os antigos centros de mineração aurífera baianos e diamantíferos mineiros.

 

As lavras se reproduziam como que por magia, não ficando leito de rio, córrego ou brejo da região que não fosse explorado. Esse surto de mineração foi responsável pelo povoamento de diversas localidades, a exemplo de Mucugê, Barra da Estiva, Rio de Contas, Caitité, Xique-Xique (Igatu), Andaraí, Lençóis e Morro do Chapéu, região que passou a ser conhecida como Chapada Diamantina.

 

Entenda a estrutura de Lençóis na Chapada Diamantina

 

Lençóis é a capital da Chapada Diamantina, cidade colonial cujo conjunto arquitetônico e paisagístico foi tombado pelo INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN) em 1973, com 570 imóveis muito bem conservados dentro da área de proteção.

 

São muitas opções de hospedagem dentre os 4 mil leitos que possui, com maravilhosos hotéis, pousadas boutique, casas de aluguel, além de campings que recebem muita gente em busca de aventuras.

 

Mas o charme de Lençóis na Chapada Diamantina, também atende pela beleza dos seus restaurantes, bares e demais comércios, instalados em belíssimos casarões coloniais que desfilam pelas estreitas ruas de pedra. A cidade ainda costuma receber o turismo cultural, sendo palco de grandes festivais musicais que acontecem principalmente no inverno. 

 

Lençóis proporciona passeios de carro que levam a lugares belíssimos como a incrível Fazenda Pratinha e seu maravilhoso rio de águas azuis cristalinas. Mas também é ponto de partida para os espetaculares poços Azul e Encantado, que costumam deslumbrar os visitantes. Sem falar de paisagens exóticas como as do selvagem Pantanal Marimbus, repleto de fascinante vegetação, espelhos d'água e riquíssima biodiversidade.

 

Quanto aos trekkings, Lençóis é a capital baiana da aventura e o mais comum é topar com centenas de mochileiros saindo e chegando das trilhas pela região, que levam a belíssimos vales e cachoeiras. 

 

Como exemplo,  a linda Cachoeira do Mosquito, que é de fácil acesso e proporciona banho maravilhoso, o fotogênico Vale do Pati e suas paisagens estonteantes e o difícil e extraordinário trekking da Cachoeira da Fumaça por Baixo.

 

Sem contar de trilhas muito especiais como as que levam até as cachoeiras do Buracão e da Fumacinha, que sem dúvida, estão entre as mais belas do Brasil. Para os que buscam trilhas pouco exploradas e quase sempre desertas, a pedida é  conhecer as grandes cachoeiras de Itaetê.

 

Em geral, a Chapada Diamantina oferece programas para todos os perfis, com passeios de carro, caminhadas fáceis em estilo bate-volta ou trekkings mais difíceis que variam entre 2 dias e 1 semana.

 

Translado para Lençóis – contrate online!

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Além do transfer para Lençóis a partir do aeroporto ou de hotéis de Salvador, a grande dimensão da Chapada Diamantina torna necessário que o turista se desloque de carro entre suas diversas cidades.

 

Uma ótima maneira de viajar pela região é contratando o serviço de transfer, que te levará para qualquer cidade da Chapada Diamantina de forma segura e muito mais confortável.