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Conheça o Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira

Postado dia 21/02/24 | 4min. de leitura

Conheça o Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira

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Salvador foi a primeira capital do Brasil, e hoje é a capital nacional do carnaval, da música, da cultura, das lindas praias, ilhas, igrejas e também dos museus, que estão espalhados pela cidade, como o Museu de Arte Moderna, Museu da Música, Museu Geológico da Bahia, Museu Fundação Pierre Verger, Museu Costa Pinto, dentre outros.

Mas é claro que não poderia faltar um museu voltado para a africanidade, afinal de contas, Salvador é a cidade com maior população negra fora do continente africano. O MAFRO é o Museu Afro-Brasileiro ou Museu Afro Salvador como é popularmente conhecido, um rico espaço organizado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e excelente opção do que fazer em Salvador, vamos conhecê-lo?

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira em Salvador

O Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira da UFBA está sediado em Salvador e possui um belíssimo acervo com mais de 1100 peças de cultura material africana e afro-brasileira, além de exposições de longa e curta duração. O museu também atua com atendimento às escolas através da mediação cultural e sua presença contribui grandiosamente para a preservação das matrizes culturais africanas no Brasil.

Coleção Religiosidade Afro-Brasileira

A Coleção de Cultura Material Religiosa Afro-Brasileira é composta principalmente de artefatos ligados ao candomblé baiano, predominando objetos das tradições orubá e fon, a partir de elementos das nações nagô, ketu e jeje.

Ela se subdivide em diversas coleções que se enquadram na Insígnia, no Instrumento Sonoro, no Utensílio e no Vestuário, são elas:

  • Coleção Estácio de Lima - É composta por 195 peças de objetos relacionados ao crime, mas também de arte sacra de religiões de matizes africanas, como instrumentos religiosos, ícones e objetos sagrados do culto do candomblé.

  • Coleção Religiosidade Afro-Brasileira - É composta por artefatos relacionados principalmente ao candomblé baiano, com predominância de objetos das tradições orubá e fon, a partir das nações nagô, ketu e jeje.

  • Coleção Artes Plásticas - Reúne obras de arte produzidas por artistas consagrados como Carybé, Hélio de Oliveira, Manoel do Bomfim, Francisco Santos, Terciliano Jr., Emanoel Araújo, dentre outros.

  • Coleção Blocos Afros e Folguedos - É composta por artefatos ligados ao carnaval afro-baiano e dispõe de abadás, fantasias, estandartes e mortalhas que pertenceram aos blocos e afoxés.

  • Coleção Capoeira - É formado por 104 objetos doados por amigos e familiares de três dos mais importantes capoeiristas do Brasil, os mestres Pastinha, Bimba e Cobrinha Verde.

  • Painéis Carybé - São 27 painéis esculpidos em madeira por Carybé que apresentam os orixás do candomblé da Bahia e seus atributos e animais litúrgicos.

Coleção Africana 

A Coleção Africana é composta por objetos adquiridos por Pierre Verger em missões de coleta para o Museu. A maior parte das peças vieram da África Ocidental, especialmente do Golfo de Benin, ligada aos grupos étnicos yorubá e fon. Mas também possui objetos da África Central, da região do Congo, Angola e da África Oriental, de Uganda e Moçambique.

O acervo africano é formado por esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, trajes, instrumentos musicais, jogos e tapeçarias.

  • Coleção instrumentos Musicais - Há uma grande variedade de instrumentos musicais construídos em materiais e técnicas diversas. Seus sons variados desempenhavam importante papel na vida social e espiritual da África.

  • Coleção Tecelagem - Peças de tecidos encontrados na África, panos-da-costa, adirê e tapeçarias ideográficas.

  • Máscaras - São representações de forças, em geral invisíveis, e são utilizadas em ritos agrários, funerários e de iniciação, que recordam mitos e tradições através das suas formas, movimentos, cores e materiais.

  • Esculturas - A madeira é uma matéria-prima de destaque na escultura e arte africana, que por sua vez reflete a integração da vida política, social, econômica, educacional e religiosa da sociedade que a produziu. Quanto à metalurgia, foi executada em todo o continente africano, e fazia parte de oficinas incentivadas por chefes políticos, com destaque para o bronze.

  • Cerâmica - A cerâmica esteve presente nas mais antigas atividades produtivas africanas, com o objetivo de atender as necessidades cotidianas domésticas e de rituais. Em geral, era uma atividade exercida pelas mulheres, que moldavam a cerâmica utilizando variadas técnicas manuais, utilizando decorações que valorizavam o relevo, o brilho e a cor.

Mediação cultural 

  • Nas escolas - O MAFRO atende escolas através de visitas guiadas previamente agendadas pelo email: educativo.mafro@gmail.com. A entrada e atendimento monitorado para escolas públicas é gratuito, e para escolas particulares, os alunos pagam meia entrada. O número máximo por visitação é de 45 alunos.

  • Grupos com necessidades especiais - O Museu está instalado em prédio tombado e possui obstáculos como escadas e degraus.

  • Público não escolar - A visitação acompanhada para pessoas sozinhas ou grupos pequenos  deverá ser agendada no email educativo.mafro@gmail.com, ou consultando a possibilidade na recepção do Museu.

Material didático em PDF

O MAFRO disponibiliza material didático para professores e alunos, mas que pode ser útil ao público em geral, correspondente aos dois setores da exposição permanente: África e Religiosidade Afro-Brasileira:

Mais informações

  • Endereço: Largo do Terreiro de Jesus (no prédio da Faculdade de Medicina da Bahia), Centro Histórico de Salvador.

  • Telefone: (71) 3283-5540

  • Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 09h às 17h.

  • Valores de ingresso: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada) para pagamento somente em espécie. Meia entrada para estudantes e cidadãos brasileiros acima de 60 anos.

Gratuidade para crianças até 5 anos (acompanhados dos pais ou responsáveis), estudantes e professores da Rede Pública e Comunidade UFBA.

Como chegar

O terminal de ônibus mais próximo fica na Praça da Sé, que recebe linhas de ônibus de diversas partes da cidade. Mas a maneira mais segura e confortável de visitar o MAFRO, o Pelourinho e todo o Centro Histórico de Salvador é contratando um transfer, que te buscará onde você estiver hospedado na cidade.

A Bahia Terra Turismo

Somos uma agência especialista “em Bahia” e desde 2006 levamos milhares de turistas anualmente aos mais diversos destinos baianos, incluindo Salvador e o Recôncavo Baiano. Estamos cadastrados no Ministério do Turismo e na ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagem).



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