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5 cidades históricas da Bahia que contam nosso passado

Postado dia 02/02/24 | 10min. de leitura

5 cidades históricas da Bahia que contam nosso passado

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Por Márcio Vasconcelos de Oliveira Torres

Graduando em História - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

O território que hoje conhecemos como Brasil foi habitado por diversos povos durante alguns milênios antes da chegada dos portugueses. Mas a história brasileira só começou a ser registrada por navegadores europeus a partir dos primeiros anos do séc. XVI. 

porto historico de salvador
O histórico porto de Salvador

Um fato marcante é o desembarque de Pedro Álvares Cabral ao sul de Porto Seguro em 22 de abril de 1500, provavelmente na foz do rio Cahy no município de Prado, quando Portugal definitivamente tomou posse das terras já então divididas no Tratado de Tordesilhas em 1494.

documento original tratado de tordesilhas
Documento original do Tratado de Tordesilhas em 1494

De lá para cá muita coisa aconteceu e o estado da Bahia se fez presente em todos os momentos marcantes da história do Brasil, desde a conquista portuguesa nos primeiros atos da colonização no séc. XVI, às batalhas da Independência do Brasil entre 1822 e 1823.

Assim sendo, são muitas as cidades baianas ricas em monumentos históricos que nos auxiliam a compreender os cinco séculos da nossa história, a começar por Salvador, a primeira capital do Brasil e uma das mais importantes cidades do mundo entre os séculos XVI e XVIII.

Cidades históricas da Bahia

Vamos conhecer algumas cidades históricas baianas que tanto tem a nos dizer historiograficamente, além de destinos que oferecem paisagens incríveis e a possibilidade de um turismo de alto nível.


  1. Salvador

  2. Itaparica

  3. São Francisco do Conde

  4. Cachoeira

  5. Cairu

1 - Salvador

A cidade de Salvador foi construída a partir da chegada de Tomé de Sousa em 1549, para iniciar o Governo Geral em substituição ao modelo de Capitanias Hereditárias. Mas o povoamento do seu território por parte dos portugueses se deu muito antes disso.

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Mapa antigo da Baía de Todos os Santos. Reprodução / ALBERNAZ - 1640

Um náufrago misterioso chamado Diogo Álvares “O Caramuru” apareceu na praia do Rio Vermelho por volta de 1510, sobreviveu aos ferozes tupinambás, casou-se com Paraguaçu, a filha de um principal tupinambá, e se tornou uma liderança indígena de grande importância.

Caramuru foi pivô nas negociações entre portugueses e tupinambás para que a construção da cidade de Salvador ocorresse pacificamente.

forte santo antonio e farol da barra antiga ponta do padrao
A antiga Ponta do Padrão da vila de Diogo Álvares "O Caramuru"

A vila do casal Caramuru e Paraguaçu existiu entre a praia do Farol da Barra e o bairro da Graça, precedendo em aproximadamente 38 anos a construção de Salvador. 

Daí em diante, muitas etapas ocorreram e com o acúmulo de riquezas advindo principalmente do tráfico de escravizados africanos e da produção do açúcar, a cidade cresceu e se tornou imponente.

igreja de nossa senhora da escada salvador
Igreja de Nossa Senhora da Escada do séc. XVI

Salvador possui mais de 350 igrejas antigas, algumas datadas do séc. XVI e que mantém sua arquitetura original, além de um centro histórico gigantesco repleto de casarões coloniais, inúmeras fortificações que protegiam a cidade de invasores e ruínas de antigos engenhos de açúcar espalhados pela sua zona metropolitana e ilhas da Baía de Todos os Santos.

Sem dúvida alguma, a capital baiana é o lugar a ser visitado no Brasil para o turismo histórico!

Como chegar

Salvador possui um dos maiores aeroportos internacionais do Brasil e recebe voos de todas as capitais brasileiras e também internacionais. Mas se você estiver em alguma cidade baiana e quiser se deslocar até lá de maneira segura e confortável, indicamos a contratação de um transfer, que te atenderá a partir de qualquer cidade da Bahia.

2 - Ilha de Itaparica

A Ilha de Itaparica está localizada em frente a Salvador, mais precisamente do outro lado da Baía de Todos os Santos, e possui dois municípios: Vera Cruz e a cidade histórica de Itaparica

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Mapa da ilha de Itaparica. Reprodução / ALBERNAZ - 1640

Um fato marcante ocorreu por lá nos primórdios da colonização: o donatário da Capitania Hereditária da Baía de Todos os Santos, Francisco Pereira Coutinho, foi morto por um golpe de borduna aplicado por uma criança tupinambá em 1547, sendo devorado em um ritual antropofágico posteriormente.

Outro fato importante a ser narrado é que seu nome vem do tupi, significando “cerca feita de pedras”, provavelmente em alusão à grande barreira de recifes que cerca quase toda a sua extensão na costa voltada para Salvador.

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Igreja de São Lourenço construída em 1610

A cidade histórica de Itaparica possui muitos monumentos importantes e que valem a pena visitar, a exemplo do Forte São Lourenço, construído pelos holandeses em 1647 e que teve grande importância na batalha da Independência ocorrida no dia 7 de janeiro de 1823, quando os itaparicanos venceram os portugueses e assim deram grande contribuição para sua expulsão da Bahia.

No centro histórico de Itaparica encontram-se vários casarões coloniais, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, datada de 1794, a Igreja de São Lourenço de 1610, o Solar do Rei construído em 1606 e que hospedou D. João VI e os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II em suas visitas ao Recôncavo Baiano.

fonte da bica itaparica
Fonte da Bica em Itaparica

Não podemos esquecer da famosa Fonte da Bica, construída no séc. XIX, e que além de possuir água mineral consumida pelos primeiros colonos desde o séc. XVI, exibe linda arquitetura.

Como chegar

Do Terminal Marítimo São Joaquim em Salvador saem ferry boats que atravessam automóveis e passageiros para o Terminal Marítimo Bom Despacho na Ilha de Itaparica. Para conhecer o centro histórico do município de Itaparica basta pegar um micro-ônibus ou van do terminal até lá.

3 - São Francisco do Conde

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Igreja e Convento Santo Antônio construído pelos franciscanos no séc. XVII

A cidade de São Francisco do Conde guarda verdadeiros tesouros arquitetônicos que atravessaram o tempo e nos dizem muito sobre os períodos colonial e imperial do Brasil, a exemplo da Igreja e Convento Santo Antônio, construída pelos franciscanos no séc. XVII, da Igreja Matriz de São Gonçalo, datada do séc. XVIII e da Igreja de Nossa Senhora do Monte, erigida no final do séc. XVII.

engenho cajaiba em sao francisco do conde
O Engenho Cajaíba com casa grande e fábrica de açúcar, ainda de pé

A região recebeu alguns dos primeiros engenhos de açúcar da Bahia e ainda hoje possui muitas ruínas espalhadas pela sua zona rural, mas também engenhos em ótimas condições como o Engenho D’água, com capela do séc. XVII e casarão do séc. XIX, e o incrível Engenho Cajaíba, que foi utilizado nas filmagens da novela “O Velho Chico”.

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Ruínas da escola agrícola fundada por D. Pedro II

A cidade também possui uma antiga Casa de Câmara e Cadeia, diversos casarões coloniais e as ruínas da escola agrícola de São Bento das Lajes, construída em 1877 a mando de D. Pedro II.


Como chegar

São Francisco do Conde está localizada no Recôncavo baiano, a 78 km de Salvador e pode ser acessada de carro pela rodovia BR-324. Há também a opção de viajar em ônibus intermunicipal que sai da rodoviária de Salvador diariamente, mas para quem busca mais conforto e segurança, é possível contratar um transfer que te busque no aeroporto ou no hotel onde estiver hospedado.

4 - Cachoeira

a historica cidade de cachoeira com a ponte dom pedro segundo
A histórica cidade de Cachoeira às margens do rio Paraguaçu

A cidade de Cachoeira e o Recôncavo Baiano começaram a ser explorados em 1531, a partir da expedição dos irmãos Martim Afonso de Sousa e Pero Lopes de Sousa, que traziam consigo os fidalgos português Paulo Dias Adorno e Afonso Rodrigues

Ambos casaram-se com duas filhas de Diogo Álvares “O Caramuru”, se apossaram de uma parte daquelas terras e iniciaram o empreendimento do plantio de cana-de-açúcar e fumo na região.

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A igreja fortificada e primitiva de Nossa Senhora da Ajuda

Entre 1595 e 1606, a família Adorno manda erigir a primeira construção de cal e pedra em Cachoeira, a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda possui arquitetura primitiva e rural, com colunas largas e paredes fortificadas para proteção dos colonizadores perante aos ataques dos originários.

Ao lado da igreja, construíram a residência da família e um engenho de açúcar, sendo o primeiro passo para o desenvolvimento demográfico na região que culminou na consolidação da freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira em 1674.

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Interior da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, todo ornado em ouro

Cachoeira se tornou um importante entreposto comercial entre os sertões e a capital Salvador e sua prosperidade econômica pode ser observada através do conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo IPHAN desde 1971. 

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O extraordinário Conjunto Arquitetônico do Carmo

Trata-se de uma cidade inteira de monumentos históricos, dentre casarões coloniais, destacando a Casa de Câmara e Cadeia, igrejas seculares extraordinárias como o Conjunto do Carmo e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, além da ponte metálica D. Pedro II, que atravessa o belo rio Paraguaçu ligando as cidades de São Félix e Cachoeira.

Vale destacar também que já no séc. XIX, os primeiros movimentos de revolta contra a Coroa portuguesa partiram de Cachoeira e em 25 de junho de 1822, a cidade antecipou o Grito do Ipiranga. A ideia da Independência só foi concretizada no dia 2 de julho de 1823, quando os portugueses foram expulsos da Bahia e a Independência do Brasil foi consolidada.

arquitetura colonial cachoeira
Arquitetura colonial em toda a cidade de Cachoeira

A cidade foi Sede do Governo Provisório do Brasil durante a guerra da Independência em 1822 e, novamente, em 1837, quando ocorreu o levante da Sabinada.

Como chegar

O aeroporto mais próximo de Cachoeira fica em Salvador e de lá é possível chegar em Cachoeira de ônibus, alugando um carro ou contratando um transfer. A viagem percorre 118 km pelas rodovias BR-420  e BR-324 e dura entre 1:30h e 2h.

5 - Cairu

O município-arquipélago de Cairu é geograficamente peculiar e como seu próprio nome diz, é formado por 26 ilhas, sendo 3 delas habitadas: Tinharé, Cairu e Boipeba. Ressaltamos aqui neste artigo a importância dessas três ilhas nos primórdios da colonização portuguesa em terras brasileiras, remontando desde o período pré Capitanias Hereditárias.

muralha fortaleza tapirandu paisagem morro de sao paulo
O final da muralha da Fortaleza Tapirandu a esquerda e paisagem do Morro de São Paulo

Destacamos alguns fatos históricos marcantes no arquipélago, bem como seus principais monumentos, confira:

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Mapa antigo da região de Cairu e Camamu. Reprodução / ALBERNAZ - 1640

Ilha de Tinharé

O primeiro povoado da ilha surgiu com a chegada de Francisco Romero para fundar uma Capitania Hereditária, a qual batizou com o nome de São Jorge em homenagem ao donatário Jorge de Figueiredo Correia

Romero ancorou no Canal de Taperoá entre 1536 e 1537, em frente ao morro escalvado que nomeou como Morro de São Paulo, e ali fundou o primeiro povoado de toda a extensão da Capitania Hereditária de São Jorge. 

O povoado do Morro de São Paulo foi sede da Capitania até sua transferência para um local mais ao sul, na segunda metade da década de 1540. O local escolhido tinha farta hidrografia e muitas ilhas, e por isso foi batizado com o nome de Ilhéus, passando a Capitania Hereditária a se chamar São Jorge dos Ilhéus.

o forte sao paulo e a fortaleza tapirandu morro de sao paulo
O Forte São Paulo é parte da Fortaleza Tapirandu

Mas o Morro de São Paulo continuou com sua importância em função da estratégica posição geográfica e canal capaz de ancorar grandes embarcações. Assim, muitos piratas e corsários fundearam por lá, bem como os holandeses que rumaram suas proas posteriormente para a Baía de Todos os Santos, invadida em 1624.

igreja nossa senhora da luz morro de sao paulo
Igreja Nossa Senhora da Luz

Por essa razão foi construída a Fortaleza Tapirandu, que levou 100 anos para ser concluída. Seu propósito era o de guarnecer a importante produção de gêneros alimentícios de primeira necessidade como farinha de mandioca, por exemplo, que abastecia Salvador e todo o Recôncavo Baiano.

fantastica igreja de sao francisco xavier galeao ilha de tinhare
A fantástica Igreja de São Francisco Xavier no Galeão

Para conhecer um pouco mais sobre a história da ilha, vale a pena visitar seus principais monumentos históricos, a Igreja de Nossa Senhora da Luz, a Fonte Grande e a Fortaleza Tapirandu no Morro de São Paulo, além da antiga Igreja de São Francisco Xavier no povoado do Galeão.

Como chegar

É possível chegar ao Morro de São Paulo na Ilha de Tinharé de variadas maneiras: avião, helicóptero, catamarã ou em transfer semi-terrestre. A ilha está 60 km ao sul de Salvador pelo mar e em linha reta.

Ilha de Boipeba

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Os recifes da praia da Ponta dos Castelhanos onde possivelmente naufragou a nau castelhana Madre de Dios em 1535

O arquipélago de Cairu estava na rota das navegações europeias antes de Portugal iniciar a conquista e povoamento através das Capitanias Hereditárias. Pero Lopes de Sousa cita Tinharé em seu diário de navegação durante a expedição de patrulhamento realizada com seu irmão Martim Afonso de Sousa em 1531, e muito provavelmente, europeus diversos negociavam pau-brasil com os tupinambás na Ilha de Tinharé, principalmente franceses.

igreja do divino espirito santo construida por jesuitas em boipeba
A Igreja do Divino Espírito Santo foi construída pelos jesuítas

A fantástica história do naufrágio da nau castelhana Madre de Dios em 1535, colocou o arquipélago em evidência, tendo seu capitão Juan de Mori retornado ao local do naufrágio juntamente com Diogo Álvares “O Caramuru”, com o propósito de resgatar mais 4 náufragos escondidos do massacre tupinambá que matou 90 espanhóis.

Em Boipeba, há uma praia chamada Ponta dos Castelhanos que sugere ter sido ali que ocorrera o naufrágio, algo provável mas não concreto, de acordo com uma recente pesquisa empreendida pelo autor deste artigo.

Fato é que Boipeba era habitada por tupinambás quando os primeiros portugueses lá chegaram, eram jesuítas que vieram com Tomé de Sousa em 1549 e que se embrenharam pelos matagais da Bahia fundando missões com o objetivo de catequizar os indígenas.

Em Boipeba, fundaram a Missão do Divino Espírito Santo e lá residiram ao longo da segunda metade do séc. XVI. A partir de 1599, em razão dos ataques aimorés em Camamu, os jesuítas se concentraram ainda mais em Boipeba, construindo a Igreja do Divino Espírito Santo em 1618, o monumento mais antigo de pé na ilha

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O antigo "quadrado jesuíta" é a atual Praça Santo Antônio na Velha Boipeba

Ao chegar na Praça Santo Antônio da Velha Boipeba, é possível observar o famoso “quadrado jesuíta”, uma grande área retangular aberta e cercada de casas onde hoje funcionam empreendimentos diversos como pousadas e restaurantes, mas que outrora foram construídas e habitadas pelos primeiros colonos da ilha.

Como chegar

É possível chegar na Ilha de Boipeba de variadas maneiras: avião, helicóptero, catamarã e caminhonete 4x4 ou em transfer semi-terrestre. A ilha está 88 km ao sul de Salvador pelo mar e em linha reta.

Ilha de Cairu

cairu igreja matriz nossa senhora do rosario igreja e convento santo antonio
Igreja Matriz Nª Sª do Rosário à esquerda e Igreja e Convento Santo Antônio à direita formando a linda vista frontal da cidade de Cairu
afresco, mobiliario e paredes revestidas de azulejo no interior do convento santo antonio de cairu
Afresco, mobiliário e azulejos portugueses no interior do Convento Santo Antônio de Cairu

A Ilha de Cairu é a sede do município-arquipélago e seu primeiro povoado foi fundado em 1565, durante o período de mandato do segundo donatário Lucas Giraldes. A partir do séc. XVII, o povoado prosperou e passou a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairu, um dos mais importantes centros de produção de farinha da Bahia. 

No centro histórico de Cairu encontram-se algumas jóias arquitetônicas, como a Igreja e Convento Santo Antônio de Cairu, construído pelos franciscanos a partir de 1654, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída a partir de 1610, além de diversos casarões e sobrados coloniais.

igreja matriz de nossa senhora do rosario vista do alto em cairu
Vista aérea da Igreja Matriz de Nª Sª do Rosário do sul da ilha de Cairu

Como chegar

Existem duas maneiras para chegar em Cairu a partir de Salvador. A primeira é contornando todo o Recôncavo Baiano pelas rodovia BR-101, uma viagem de 311 km que dura aproximadamente 5h. A segunda é atravessando o ferry boat e seguindo pela rodovia BA-001, uma viagem de 194 km que dura aproximadamente 4h somando o tempo de travessia do ferry boat.


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VILHENA, Luís dos Santos. A Bahia no Século XVIII. Salvador: Editora Itapuã, 1969.

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