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Cânions do Xingó, paisagens incríveis, cangaço e rica cultura

Cânions do Xingó

Paisagens incríveis, cangaço e rica cultura

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Cânions do Xingó, paisagens incríveis, cangaço e rica cultura

Conheça os Cânions do Xingó, paisagens incríveis, cangaço e rica cultura

 

Os Cânions do Xingó não ficam exatamente em território baiano, mas são parte do extenso Vale do São Francisco e estão localizados entre os estados de Sergipe e Alagoas. Essa região maravilhosa composta por cânions navegáveis inicia na cidade baiana de Paulo Afonso e segue por aproximadamente 65 quilômetros até a barragem do Xingó, tendo Canindé de São Francisco (SE) em uma margem e Piranhas (AL) na outra.

 

O trecho baiano faz parte da zona Lagos e Cânions do São Francisco, termo de classificação das zonas turísticas desenvolvido pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (SETUR). Já o destino vizinho Cânions do Xingó, tem como cidade sede a bela Piranhas, município alagoano cujo centro histórico é um dos mais bem preservados do Nordeste.

 

Toda essa região é considerada epicentro do cangaço, tendo sido rota de muitas andanças de Lampião, Maria Bonita, Corisco e bando. Ficou ainda mais marcado na história o fato de ter sido lá que Lampião e Maria Bonita foram mortos. 

 

A região dos Cânions do Xingó é riquíssima em cultura sertaneja, produzindo arte, música e cordel em abundância, o que se pode perceber em cada rua e praça de Piranhas. Lembrando que assim como Paulo Afonso se desenvolveu após a chegada da CHESF, o mesmo pode ser dito em relação às cidades de Canindé de São Francisco e Piranhas. 

 

A construção da Usina Hidrelétrica de Xingó transformou o ambiente, fazendo subir o nível das águas do São Francisco e tornando os cânions navegáveis, o que por sua vez atraiu o turismo. Por essa razão, esse trecho recebeu o nome de Cânions do Xingó, onde são realizados passeios incríveis de catamarãs e lanchas.

 

Trata-se de um local rico em natureza, oferecendo uma grande variedade de passeios, além dos que levam aos Cânions do Xingó. Lembrando que as duas cidades se complementam nos quesitos lazer e gastronomia. 

 

Apesar de Canindé não possuir um centro histórico como o de Piranhas, ela é o principal ponto de partida para os passeios que levam aos Cânions do Xingó, além de proporcionar outras boas opções de passeios e restaurantes bem diferentes dos encontrados em sua vizinha.

 

Um pouco de história na região do Xingó

 

Desde a divisão das Capitanias Hereditárias e a chegada dos primeiros portugueses a partir de 1534, os principais rios brasileiros se tornaram alvo de exploração em busca de metais preciosos. O São Francisco foi um dos principais dentre eles, pela sua imponência e navegabilidade. 

 

Assim, há muitos registros de sertanistas adentrando pelo Velho Chico nos séculos XVI e XVII, massacrando indígenas, conquistando terras e recebendo sesmarias da Coroa como prêmio. O Rio São Francisco se tornou a divisa entre duas grandes famílias latifundiárias: a Casa da Torre, da Família Garcia d’Ávila em sua margem norte; e a Casa da Ponte, da família Guedes de Brito, na margem sul.

 

Com a passagem das décadas e séculos, povoados foram formados nas margens do Rio São Francisco, e na região do Xingó, Tapera foi o pioneiro. Diz a história popular que um caboclo o fundou durante uma pescaria. Os currais de gado que iam sendo instalados pelas famílias latifundiárias incentivaram o intercâmbio e fomentaram a navegação fluvial, sendo essa região famosa pelas antigas “canoas de tolda”.

 

Tapera é o marco zero da cidade de Piranhas e foi importante porto da região. Seu desenvolvimento ocorreu mais intensamente com a chegada da navegação à vapor no séc. XIX e especialmente, com a construção da estrada de ferro que ligava Piranhas à Jatobá (PE). Esse período fomentou a construção de muitos casarões e edifícios coloniais, que podem ser apreciados no centro histórico da cidade.

 

Em 1938, Lampião e Maria Bonita foram emboscados em um lugar conhecido como Grota do Angico, localizado na margem sergipana do Rio São Francisco. Eles foram mortos por uma volante (polícia) alagoana que partiu de Piranhas. Posteriormente, suas cabeças foram levadas para a cidade junto a de outros membros do bando, ficando um tempo expostas na escadaria do Palácio D. Pedro II, o prédio da prefeitura de Piranhas.

 

Por isso, o leito do São Francisco abaixo da barragem do Xingó ficou conhecido como Rota do Cangaço. Ele costuma receber muitos turistas em busca de conhecimentos sobre a história do cangaço e também em usufruir das suas inúmeras belezas naturais.

 

Entenda a infraestrutura de Piranhas

 

Como já foi dito anteriormente, Piranhas é a sede dos Cânions do Xingó, e isso se dá por diversos motivos ligados à excelente infraestrutura turística que a cidade proporciona. A começar pelo lindo centro histórico, que atrai os turistas em razão do seu estado de conservação e beleza cênica. É nele que acontece a efervescência cultural da região, repleta de arte, música e poesia.

 

Outro fator importante é a capacidade hoteleira da cidade, que dispõe de hospedagens históricas na Piranhas Velha (centro histórico), com pousadas funcionando em antigos casarões coloniais; e ótimos e novíssimos hotéis construídos na Piranhas Nova, que oferecem serviços de primeira qualidade.

 

A culinária em Piranhas também é diferenciada, com a cidade oferecendo dois grandes pontos: os ótimos restaurantes que funcionam em antigos casarões da Praça Central (centro histórico); e o Centro Gastronômico Rota do Chico, que possui uma vasta variedade de restaurantes e lanchonetes no estilo fast food.

 

Mas é nas opções de lazer que a cidade dá um verdadeiro show. Começando pelo mais famoso, o passeio embarcado aos Cânions do Xingó, que navega por paisagens inesquecíveis formadas pelos paredões do Velho Chico e realiza uma parada especial na Plataforma do Talhado, para banho e passeio em canoa até a linda Gruta do Talhado.

 

O passeio embarcado pela Rota do Cangaço também é muito requisitado, pois funde a história do cangaço com as belas paisagens do Rio São Francisco. Nele, o turista pode caminhar pela trilha que leva até a Grota do Angico, local onde Lampião e Maria Bonita morreram. 

 

O passeio realiza parada especial para desfrutar da gastronomia nordestina entre banhos deliciosos nas águas cristalinas do Velho Chico. Não esquecendo que sua versão mais ampla leva à Ilha do Ferro e Entremontes, povoados famosos pelos escultores em madeira, rendeiras e bordadeiras, respectivamente. Além disso, são lugarejos históricos e de atmosfera pitoresca!

 

O city tour histórico de Piranhas é uma oportunidade de aprender sobre a história dessa linda cidade, e o passeio para a Usina Hidrelétrica de Xingó proporciona um entendimento mais moderno dessa história, ou seja, como a construção da barragem transformou a geografia e a economia das cidades de Canindé de São Francisco e Piranhas.

 

Ainda há o fantástico passeio para os Cânions Dourados, um mirante inesquecível de onde se descortina a visão mais bonita dos Cânions do Xingó, e o melhor: durante o pôr do sol! Por fim, vale muito a pena fazer o passeio para ver as pinturas rupestres. Essa região possui mais de 400 sítios arqueológicos, com pinturas datadas em 9 mil anos e nele, um guia explica um pouco da história ancestral da região.

 

Vale lembrar que a cidade sergipana de Canindé de São Francisco também oferece diversos passeios relevantes que complementam Piranhas quanto a região dos Cânions do Xingó. E já que falamos em pinturas rupestres, é importante salientar que o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX) está localizado lá. Certamente, uma visita a ele lhe trará muito conhecimento.

 

O que pouca gente poderia esperar, é que essa região extremamente seca e de caatinga densa possui uma cachoeira belíssima. É a trilha da Cachoeira do Lajedão, que além de levar até esse milagre da natureza, revela paisagens inacreditáveis no caminho e a oportunidade de observar a fauna e a flora do sertão.

 

Translado para os Cânions do Xingó – contrate online! 

 

Em termos de transporte, a referência dos Cânions do Xingó para quem sai de Salvador é a cidade sergipana de Canindé de São Francisco, separada de Piranhas por uma ponte que atravessa o São Francisco e apenas 12 quilômetros de estrada.

 

Para chegar até Canindé, a melhor alternativa é de transfer, que percorre os 502 quilômetros de distância em aproximadamente 7 horas de viagem. Porém, os pontos mais importantes a serem analisados neste caso, são: a prontidão, o conforto e a segurança. Tudo começa com um receptivo indo ao seu encontro, seja no desembarque do Aeroporto Internacional de Salvador, ou no saguão do hotel onde estiver hospedado. 

 

Em seguida, você embarcará em automóvel novo, climatizado e guiado por um motorista profissional, profundo conhecedor das rodovias baianas. Portanto, realizará uma viagem confortável e sem sobressaltos. Após chegar em Canindé de São Francisco, o transfer te levará direto para o hotel da sua preferência em Piranhas.

 

Para tanto, é muito importante que o transfer seja contratado junto a uma agência de turismo confiável. A Bahia Terra Turismo é especialista “em Bahia”, e desde 2006, transporta milhares de turistas anualmente para todos os destinos baianos, seja por meio de estradas, aéreo, ou navegando. A empresa ainda oferece um belo portfólio de passeios, que podem ser filtrados destino a destino.

 

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