Postado dia 04/08/25 | 13min. de leitura
As 24 cidades da Chapada Diamantina para você conhecer
0 comentário
0 curtida
1457 visualizações
As cidades da Chapada Diamantina formam uma das regiões mais impressionantes da Bahia, abrangendo 24 municípios em uma área de 32.407,36 km².
Trata-se de um complexo geográfico natural composto por serras, montanhas, cachoeiras espetaculares, cânions de tirar o fôlego, mata atlântica, pantanal, caatinga, grutas, cavernas, rios de águas azuis e chapadões. A região também é conhecida como o berço das águas, onde nascem rios importantes como o Paraguaçu e o Rio de Contas.
Além das belezas naturais, os povoados, vilas e cidades guardam tesouros da História do Brasil, que iniciou com os povos indígenas, passou pelo período da expansão dos currais e das bandeiras paulistas e, posteriormente, pela exploração de minérios como o ouro e o diamante.
Bom mesmo é caminhar pelas cidades da Chapada Diamantina, admirando a arquitetura colonial, estudando e aprendendo como quem monta um fascinante quebra-cabeças, peça por peça. Cada uma com suas características históricas, culturais, geográficas e naturais.
Para facilitar o entendimento dessa grande região da Bahia, classifiquei as cidades em zonas Norte e Sul, divididas pela BR-242, uma espécie de “Linha do Equador”. Boa leitura!
Lençóis
Palmeiras
Andaraí
Mucugê
Ibicoara
Barra da Estiva
Nova Redenção
Marcionílio Souza
Itaetê
Iramaia
Boninal
Piatã
Abaíra
Jussiape
Rio de Contas
Ibitiara
Novo Horizonte
Seabra
Iraquara
Souto Soares
Wagner
Utinga
Bonito
Morro do Chapéu
Cidades da Chapada Diamantina Sul
1. Lençóis
Considerada a capital da Chapada Diamantina, Lençóis é uma cidade belíssima e histórica, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em função da sua arquitetura colonial lindamente preservada.
Posicionada ao centro da Chapada, favorece que saiam de lá os principais passeios para toda a região.
Lençóis tem aeroporto e recebe voos regulares de Salvador, possui excelente infraestrutura hoteleira, com opções de hotéis, pousadas, albergues, campings e casas de temporada. Os restaurantes e bares funcionam em casarões coloniais espalhados por suas ruas de pedra e oferecem gastronomia variada, fazendo a alegria dos turistas nas noites da cidade.
Um destino cercado por lindas paisagens, com destaque para o Parque Municipal da Muritiba, onde estão as piscinas naturais do Serrano, o Salão das Areias Coloridas, o Poço Halley e a Cachoeira Primavera.
Em seus arredores ainda é possível aproveitar o banho no Ribeirão do Meio e seguir pela trilha ao longo do leito do rio Ribeirão até a linda Cachoeira do Sossego.
A capital da Chapada costuma receber eventos culturais como festas tradicionais como o São João e o São Pedro, além de shows da Música Popular Brasileira e o famoso Festival de Lençóis.
2. Palmeiras
A pequena Palmeiras é mais uma das cidades da Chapada Diamantina com estilo colonial e está literalmente dentro do Parque Nacional, sendo considerada, também, como um santuário ecológico.
É lá que está situado o famoso Vale do Capão, local que continua a atrair pessoas para uma vida alternativa, onde vivem estudiosos e praticantes de medicina natural, xamanismo e massagens terapêuticas.
Além do charme, a vilazinha do Capão é ponto de partida para algumas das trilhas mais famosas da Chapada Diamantina, como a que dá acesso à gigantesca cachoeira da Fumaça por cima, com 380 metros de queda livre que a tornam uma das maiores do Brasil!
Mas se você está bem preparado fisicamente, é bom de trilha e deseja mergulhar na natureza selvagem, não perca o Trekking da Cachoeira da Fumaça por Baixo. São 4 dias entre Lençóis e o Vale do Capão, contemplando a cachoeira da Fumaça por cima e por baixo, além das extraordinárias cachoeiras do Capivari, Palmital e Mixila.
3. Andaraí
O município está localizado no centro do Parque Nacional e possui muitos atrativos naturais e históricos. Construída às margens do Rio Paraguaçu, a cidade foi uma das mais importantes no ciclo do diamante, e isso se percebe pela imponência de seus casarões coloniais do séc. XIX.
Conhecida como “cidade das águas”, Andaraí possui três grandes cachoeiras, a dos Cristais, a do Samuel e a do Ramalho, com quedas entre 60 e 110 metros, e algumas das trilhas mais bonitas da região.
Quanto à hotelaria, Andaraí não dispõe de uma grande rede de pousadas, mas algumas muito bem instaladas e charmosas, além de poucos e bons restaurantes tradicionais. O melhor mesmo é curtir sua pacata rotina, conversar com os moradores e aproveitar o friozinho que faz no inverno.
Não deixe de conhecer a Machu Picchu baiana, o povoado de Igatu foi todo construído em pedras pelos antigos garimpeiros e é distrito de Andaraí.
4. Mucugê
O diamante foi descoberto no rio Mucugê em 1844, dando início à corrida que fez nascer inúmeras cidades da Chapada Diamantina, incluindo a própria Mucugê, cujo conjunto arquitetônico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Ou seja, não deixe de visitar o centro histórico da cidade, pois é realmente muito especial.
A cidade é acessada pela BA-142, e sua chegada é um dos trechos de estrada mais bonitos da Chapada, com serras belíssimas que vão contornando a pista pelos dois lados. Considerada um dos destinos mais frios da Bahia, possui temperatura média de 19º C, mas que pode chegar a 7º C no inverno, portanto, é um lugar maravilhoso para curtir a baixa temperatura.
Seus arredores reservam muitas belezas naturais e algumas cachoeiras, como a das Andorinhas, da Moça Loira, do Córrego da Pedra, da Piabinha e do Tiburtino. Não deixe de conhecer o Parque Sempre-Viva, o Museu do Garimpo e o cemitério em estilo gótico-bizantino.
5. Ibicoara
Ibicoara em si destoa das demais por não preservar um centro histórico. Mas quanto ao quesito belezas naturais, é uma das cidades mais importantes da Chapada Diamantina. Cercada por grandes serras, o município vem crescendo turisticamente em razão de proporcionar duas das mais bonitas cachoeiras do Brasil.
A fantástica cachoeira do Buracão está no Parque Municipal do Espalhado, e oferece uma linda trilha que mergulha nas profundezas da terra, literalmente um buracão. A cachoeira da Fumacinha, cuja queda de 100 metros rompe por dentro de uma serra oca, é acessada por uma difícil e extraordinária trilha em meio a um dos cânions mais bonitos da região.
6. Barra da Estiva
Localizada no extremo sul da Chapada Diamantina, Barra da Estiva é o local onde nasce o belo Paraguaçu, um rio genuinamente baiano desde sua origem até a foz na Baía de Todos os Santos.
Como de praxe, é mais uma das cidades da Chapada que oferece trilhas especiais e repletas de lindas cachoeiras. Porém, pouca gente desfruta do turismo por lá, o que torna as trilhas e cachoeiras praticamente desertas, a exemplo da Cachoeira Bom Jardim e da Cachoeira da Trindade.
Vale ressaltar a presença de dois morros imponentes que oferecem lindos mirantes, o Morro do Ouro e o da Torre, acessados por belas trilhas. Não esquecendo, é claro, que Barra da Estiva possui muitas fazendas de café e marcas premiadas de café gourmet, portanto, não deixe de ir em alguma delas.
Para se hospedar por lá, a cidade oferece boas pousadas, mas não espere muito luxo, apenas boas acomodações em ambientes climatizados e com ótimos cafés da manhã. Uma outra alternativa é subir a Serra do Camulengo e conhecer a comunidade quilombola do Camulengo, para uma experiência de turismo comunitário.
7. Nova Redenção
Nova Redenção possui um dos poços mais conhecidos da Chapada Diamantina, o famoso Poço Azul, que proporciona uma experiência única quando um raio de sol adentra na gruta. As águas azuis do poço ficam completamente translúcidas, sendo possível ver o fundo de aproximadamente 20 metros durante um banho de flutuação muito mais que especial.
O destino também contempla o menos famoso Poço Olho D’água, que também possui águas azuis e permite banho livremente. Outro destaque por lá é o Balneário do Rio Paraguaçu, que proporciona prainha de areia, lindas paisagens e banho delicioso.
8. Marcionílio Souza
Uma das cidades mais modestas da Chapada Diamantina se tratando de belezas naturais, Marcionílio Souza está na borda leste da região e bem próxima de Itaetê.
A maior parte das atrações naturais próximas pertencem à sua vizinha, como as grandes cachoeiras de Itaetê, o Poço Encantado e a Gruta da Lapa do Bode.
9. Itaetê
O grande destaque de Itaetê são suas imponentes e belíssimas cachoeiras, que rompem uma longa serra formando cânions, cujas trilhas são repletas de natureza muito preservada. A cidade é pouco turística e suas trilhas ainda pouco visitadas, portanto, é uma oportunidade de conhecer lugares espetaculares com a presença de pouquíssima gente.
A cachoeira do Herculano é considerada por muitos, juntamente com a da Fumacinha (Ibicoara), uma das mais bonitas do país e em seus dias de glória oferece várias quedas de 100 metros num mesmo poço. A cachoeira da Encantada é uma das maiores da Chapada Diamantina, com seus incríveis 230 metros de queda livre, e na região você ainda encontra as maravilhosas cachoeiras da Roncadeira e do Bom Jardim.
Uma boa oportunidade de conhecê-las, é realizando o trekking de 4 dias pelas grandes cachoeiras de Itaetê, que inclui pernoites em uma pousadinha rural no povoado de Colônia.
10. Iramaia
A cidade de Iramaia está ao sul de Itaetê e por ela passava a Estrada Real, construída no período imperial para escoar a produção de diamantes da região.
Ainda hoje é possível visitar suas ruínas, uma das grandes atrações turísticas de Iramaia, um destino rústico e com acesso via estrada vicinal.
Vale citar que Iramaia guarda a linda Cachoeira das Andorinhas, e a gigantesca Cachoeira do Fundão, com 220 metros de queda. No local também se encontra a Gruta do Bom Jesus, local de pinturas rupestres feitas pelos antigos habitantes e santuário histórico e religioso de Bom Jesus da Lapa.
11. Boninal
O município de Boninal está localizado na borda oeste do Parque Nacional da Chapada Diamantina e embora não pertença ao mesmo, está em zona limítrofe e bem próxima de todas as suas belezas naturais.
A cidade é bem pequena e não dispõe de pousadas, mas é porta de entrada para lindas cachoeiras, como a dos Índios e da Bela Vista, além de oferecer trilhas inesquecíveis com a das Águas Claras.
12. Piatã
Apesar de não fazer parte do grande cinturão turístico da Chapada Diamantina, Piatã é uma das cidades mais importantes da região. A começar pelo fato de ser a cidade mais alta e também a mais fria do nordeste, com temperaturas que podem chegar a 0º nos invernos mais rigorosos. É o lugar perfeito para quem busca o frio como quesito primordial ao se fazer turismo.
A cidade também possui diversas fazendas de café, em sua maioria lideradas por agricultura familiar. De lá surgiram marcas premiadas de café gourmet, sendo este um grande atrativo turístico do município.
Quanto à natureza, Piatã oferece lindas cachoeiras, como a do Cochó e a do Patrício, além de serras belíssimas e picos como o do Barbado, o mais alto do nordeste, que está localizado na fronteira com Abaíra. A cidade também dispõe de diversos sítios arqueológicos e sua história mais recente está diretamente ligada à exploração do ouro no séc. XVII.
Apesar de pequenina, Piatã dispõe de algumas opções de pousadas e restaurantes, infraestrutura que permite a permanência por alguns dias.
13. Abaíra
Cercada por serras imponentes, Abaíra é a cidade dos grandes picos, com destaque para dois dos mais altos do nordeste, o Barbado e o Itobira.
Tal geografia inevitavelmente oferece belas cachoeiras, a exemplo da Michilania, do Guarda-Mor e da Samambaia, todas acessadas por trilhas lindíssimas.
O município também é o mais importante da Rota da Cachaça, sendo seu nome, inclusive, marca registrada na famosa Cachaça Abaíra.
Outro destaque é a histórica vila de Catolés, situada entre Rio de Contas e Jacobina, região da exploração aurífera que teve seu auge no séc. XVIII. É lá que se encontra a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, uma das mais antigas da Chapada Diamantina.
14. Jussiape
Situada entre Abaíra e Rio de Contas, Jussiape é um pequeno município que também remonta à época da exploração do ouro, mas que teve seu desenvolvimento a partir do séc. XIX, quando foi construída a Igreja de Nossa Senhora da Saúde.
A cidade é banhada pelo Rio de Contas e possui um distrito chamado Caraguataí, onde está a bela praia fluvial de Rio da Barra. No distrito de São José há uma bela cachoeira pouco explorada. Na Fazenda Santa Rita há uma outra cachoeira gigantesca, que pode ser vista cortando a serra.
Jussiape dispõe de poucas pousadinhas bem simplórias, para os que desejarem permanecer alguns dias por lá e explorar sua região quase que intocada pelo turismo.
15. Rio de Contas
A bela Rio de Contas é uma das cidades históricas mais bonitas do Brasil e seu conjunto arquitetônico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Trata-se de um belo centro histórico repleto de casarões coloniais e igrejas seculares, que se formou em função da descoberta do ouro na região a partir do séc. XVII.
A cidade está a 1050 metros de altitude e possui clima frio e muito agradável para o turismo de inverno.
A Serra das Almas é a principal da cidade, onde estão o Pico das Almas e a Cachoeira do Rio Brumado, também conhecida como Véu de Noiva, uma imponente queda de 80 metros que pode ser vista na beira da estrada que liga à cidade de Livramento de Nossa Senhora.
Esta é apenas uma de tantas cachoeiras que existem por lá, sem contar as inúmeras opções de trilhas pouco conhecidas pelo grande turismo. Em Rio de Contas também se encontra um trecho da Estrada Real, diversas fazendas de café e a antiga Vila Portuguesa de Mato Grosso, cujo ponto mais alto passa os 1500 metros.
16. Ibitiara
A cidade de Ibitiara está localizada no extremo oeste da Chapada Diamantina e surgiu ainda no séc. XVIII, da passagem de aventureiros em busca de ouro e pedras preciosas na região. Pouco turística, Ibitiara preserva um complexo de dunas no alto de uma serra, paisagem que destoa por completo dos padrões da Chapada Diamantina.
São as dunas da Areia Branca, que hoje estão formatadas como Parque Natural Municipal das Dunas de Santa Quitéria, localizado no distrito de Santa Quitéria. O lugar é belíssimo e possui fauna e flora diversificadas, além de mirantes e paisagens especiais.
A hotelaria em Ibitiara é escassa, mas existem algumas poucas opções de pousadas, de maneira que é possível dormir por lá pelo menos uma noite.
17. Novo Horizonte
O município de Novo Horizonte está 22 quilômetros ao sul de Ibitiara e possui história similar, sendo originada por meio do fluxo de garimpeiros em busca de ouro.
Trata-se de uma das cidades menos conhecidas na Chapada Diamantina e por isso, sua região é pouco explorada, sendo possível ainda descobrir paisagens que a coloquem no circuito turístico em breve.
Cidades da Chapada Diamantina Norte
18. Seabra
A cidade de Seabra não é a mais cobiçada na Chapada Diamantina, mas oferece paisagens dignas de pertencer à região, com serras e sítios arqueológicos repletos de pinturas rupestres. Outro destaque são seus povoados localizados na zona rural, onde vivem etnias indígenas e quilombolas.
Ainda vale destacar a presença de um trecho da Estrada Real, próxima ao povoado de Alagadiço, e uma grande variedade de grutas e cavernas a caminho de Iraquara.
Seabra é uma cidade desenvolvida e que possui uma grande variedade de pousadas e restaurantes, ou seja, ótima infraestrutura para o turista que desejar explorá-la.
19. Iraquara
Conhecida como a cidade das grutas e cavernas, Iraquara é uma das grandes atrações turísticas da região.
O que impressiona é que abaixo de uma vegetação seca de caatinga, seu entorno possui o segundo maior lençol freático do país. Ou seja, uma região oca que sustenta aproximadamente 700 grutas e cavernas já mapeadas, dentre elas algumas muito famosas, como a Gruta da Lapa Doce, da Fumaça e a Caverna Torrinha.
Outro destaque da cidade é a Fazenda Pratinha, que oferece infraestrutura completa para famílias, com pousada e restaurante. O local é uma propriedade privada e guarda um dos maiores patrimônios naturais da Chapada, um rio de águas azuis e cristalinas onde se encontram as grutas Azul e da Pratinha.
Outro local especial de Iraquara é a comunidade Riacho do Mel, onde estão a Cachoeira do Mel e a Cachoeira da Encravada.
20. Souto Soares
O município de Souto Soares está 18 quilômetros ao norte de Iraquara, sendo um dos lugares menos conhecidos de toda a Chapada Diamantina.
O fato de estar próxima das grutas e cavernas a torna parte desse complexo natural, que também pode ser explorado a partir dela. Porém, sua infraestrutura é bem limitada, com a presença de uma ou duas pousadas apenas.
21. Wagner
A cidade de Wagner é pequena e possui apenas 9 mil habitantes. Ela fica a 68 quilômetros de Lençóis e 28 quilômetros de Utinga, suas vizinhas mais próximas.
O grande destaque deste município é o povoado de Cachoeirinha, que preserva um lindo centro histórico repleto de casarões coloniais. Esta pequena vila guarda um trecho da Estrada Real e foi um ponto de repouso e passagem de tropeiros na época do ouro.
Outro ponto a observar, é que Wagner está muito próxima do Parque Nacional da Chapada Diamantina, distante apenas 38 quilômetros da linda Cachoeira do Mosquito, por exemplo.
22. Utinga
Apesar de pouco conhecida, Utinga está bem próxima de Wagner e de Lençóis, sendo uma cidade charmosa e que proporciona muitas belezas naturais, além de monumentos históricos e culturais.
Destaque para a comunidade indígena dos payayás, para a Cachoeira da Mariazinha, a Gruta da Boa Esperança e diversos casarões históricos que são encontrados na cidade.
23. Bonito
Bonito se encontra entre Utinga e Souto Soares, sendo uma pequena cidade pouco conhecida turisticamente.
Em seu entorno, se encontra a singela Cachoeira da Soltinha, a pequena Cachoeira da Cacique Trombada e a incrível Gruta do Cristal, sendo esta última a sua mais importante atração.
A cidade dispõe de raras pousadas, oferecendo uma estrutura mínima que permite pelo menos uma noite.
24. Morro do Chapéu
A cidade de Morro do Chapéu está no limite norte da Chapada Diamantina e em razão da distância que se encontra do epicentro turístico da região, é pouco conhecida pelo grande público turístico.
Porém, o destino é um dos maiores tesouros da Bahia se tratando de belezas naturais, sendo a sede da incrível Cachoeira do Ferro Doido, da gigantesca Gruta dos Brejões e do impressionante Buraco do Possidônio.
Morro do Chapéu é outra das cidades mais frias da Bahia, já que está a 1010 metros de altitude, sendo excelente para quem busca o turismo de inverno. É lá que está o Morrão, cujo topo está a 1300 metros e pode ser acessado por uma linda trilha. A cidade também é famosa pelo enoturismo e pelo turismo ufológico.
A Chapada Diamantina é enorme e caberia facilmente nela alguns países europeus. Uma grande região assim precisa ser explorada com calma, a começar aqui em nosso blog, que possui inúmeros artigos que vão te auxiliar na compreensão sobre essa linda região baiana.
Como já assinalado algumas vezes, a Bahia Terra Turismo dispõe de muitos passeios, trilhas e trekkings nesta região, te levando até as melhores cidades da Chapada Diamantina, seja caminhando ou de carro.
